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58% dos brasileiros apontam despreparo das empresas para lidar com dúvidas e reclamações

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Uma pesquisa da Hibou envolvendo a relação de consumo versus atendimento revela que a maioria dos brasileiros dizem não haver um bom preparo das empresas para lidar com o atendimento. Este ano, 58% dos consumidores mantêm o posicionamento, mesmo com uma leve queda em comparação a 2022 (62,4%).

Imagem de um homem irritado olhando para o celular
Para 54% dos consumidores brasileiros, caso o atendimento são seja agradável a mudança de marca é imediata

Ao avaliar o atendimento, em 2023, os brasileiros não notaram evolução em relação ao ano anterior, deixando a nota geral em 3,6 da máxima 5. Essa análise levanta uma bandeira amarela de atenção para as marcas.

Segundo os dados da E-commerce Trends 2024, hoje a maioria dos clientes opta pelo chat online (38% dos entrevistados indicaram esse canal) e pelo WhatsApp (31%). Na sequência, temos outras redes sociais (13%), ir à loja física (8%), telefone (5%) e e-mail (5%).

Consumidor brasileiro não leva desaforo pra casa

Para 54% dos consumidores brasileiros, caso o atendimento são seja agradável a mudança de marca é imediata. Enquanto mais da metade não volta após um mau atendimento, 46% compartilham a experiência para amigos e colegas, o que leva a um impacto negativo para a reputação da marca.

Vale lembrar que 42% reclamam na hora, 28% vão a outros canais da empresa expressar seu descontentamento e 19% publicam em redes sociais a experiência ruim. Apenas 5% dos consumidores compram novamente após um mau atendimento.

Para 65% dos consumidores, a malcriação ou grosseria de um funcionário influenciam na relação comercial. Ainda de acordo com a pesquisa, 50% afirmam que se o atendimento não for amigável, não tem negócio — e se a empresa não tem um canal de contato eficiente, 48,6% desistem da marca.

Metade dos brasileiros dão novas chances para quem erra

Para chegar ao momento de romper relações com a empresa e parar de comprar, apenas uma experiência ruim é suficiente para 37% dos consumidores (em 2022 eram 35,5%). Já 49% insistem duas ou três vezes. Caso a experiência se repita eles desistem.

Outros dados extraídos dessa temática são: 13% persistem e mantêm a compra mesmo após várias experiências ruins; e 1,% não para de comprar, ainda que colecionem vivências negativas.

A opinião Influencia a decisão de compra

Mais da metade dos entrevistados diz ser impactada diretamente pela opinião de outros consumidores. Outro ponto é que cerca de 5% têm consultado mais os sites de reclamações, em relação à 2022.

Este ano, o comportamento se tornou um fator decisivo para 63%. Também houve um leve aumento na quantidade de consumidores que avaliam as notas baixas das lojas: em 2022 eram 48,4%, e em 2023, 50%.

Metade dos consumidores também leva em consideração o envolvimento da marca em corrupção e este é um critério decisivo para não adquirir produtos ou contratar serviços. Outros 45% afirmam que não fazem negócios com marcas em que o proprietário tenha sido acusado de assédio.

Programas de fidelização pertinentes

Nem sempre os programas de vantagens fidelizam os consumidores, e essa é uma dura verdade para as empresas. Mas nem tudo está perdido! Para engajar e atingir bons resultados, essas iniciativas precisam se atentar ao ponto de vista do consumidor:

Ofertas e promoções pertinentes – 61% (em 2021, eram 55,4%);

Relação custo-benefício – 61% (em 2021, eram 55%);

Benefícios exclusivos – 47% (em 2021, eram 44,8%);

Fácil entendimento – 47%, (em 2021, eram 37,5%);

Uso simples e ganho de recompensas – 37% (em 2021, eram 32,9%);

Acesso rápido, com formulário curto – 37% (em 2021, eram 27,1%);

Benefício imediato e contínuo – 18% (em 2021, eram 14,4%);

Personalização / Customização – 15% (em 2021, eram 12,9%).

Time de vendas, as verdadeiras estrelas

A equipe que se relaciona diretamente com o público é uma das grandes responsáveis por garantir uma boa experiência ao consumidor. Uma troca amigável e mais clara possível, independe do canal, impacta significativamente na percepção dos consumidores.

O efeito da relação com funcionários no atendimento tem grande importância e quando questionados, os brasileiros apontam que:

Pode impactar por completo a experiência de compra – 46%;

Possui alto impacto – 36%;

Apresenta Impacto moderado – 13%;

É de pouco impacto – 3%;

Nenhum impacto – 2%.

O que o consumidor quer é…

66% – Manter um relacionamento humanizado e constante;

52% – Site simples em que possa fazer todos os processos de forma online;

47% – Consistência no discurso em todos os canais, sejam físicos ou digitais;

35% – Histórico de relacionamento com a marca esteja acessível ao atendente;

33% – Plano de benefícios atrativo;

30% – Feedback da demanda retornado pelos canais oficiais da marca;

19% – Resposta aos comentários nos perfis de redes sociais institucionais.





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