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Shein vai ficar mais cara? Empresa eleva taxa para lojistas e consumidor pode pagar o pato; entenda – Money Times

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Depois de cerca de dois anos, Shein eleva taxa de comissão dos lojistas brasileiros de 10% para 16%. (Imagem: REUTERS/Chen Lin)

A plataforma de e-commerce Shein anunciou para os lojistas brasileiros que vai elevar a sua taxa de comissão de 10% para 16%, segundo informações do Valor Econômico.

O comunicado teria sido enviado para os vendedores no final de novembro e a nova taxa passa a valer a partir do dia 1º de janeiro de 2024. Vale lembrar que os lojistas podem repassar a mudança de tarifa para o preço dos produtos, encarecendo as compras dos consumidores.

Segundo a Shein, a empresa elevou a taxa porque planeja investir na atualização da tecnologia da sua plataforma. A taxa é cobrada dos lojistas no caso de compras bem-sucedidas. Ou seja, não é aplicada em casos de pedidos cancelados, devoluções ou reembolsos.

A taxa de 10% foi mantida por dois anos e, de lá para cá, outras empresas de varejo aumentaram suas tarifas para vendedores do marketplace, que podem chegar a 20% sobre o valor da venda.

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Shein: Governo quer voltar com imposto dos US$ 50

No final do mês passado, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, levantou a intenção de cobrar imposto de importação para compras internacionais abaixo de US$ 50.

Segundo Alckmin, o imposto de importação seria a terceira etapa a ser discutida, após a formalização das empresas e a tributação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

A potencial mudança afetaria empresas como SheinShopee e AliExpress, asiáticas que aderiram ao Remessa Conforme, programa não obrigatório do governo criado em agosto que busca reduzir a quantidade de fraudes fiscais.

O Remessa Conforme prevê a isenção do imposto de importação para encomendas de até US$ 50 vindas de fora do país, com cobrança de 17% de alíquota do ICMS.

Empresas do varejo nacional são contra a isenção do imposto de importação nas compras de até US$ 50 sob alegação de concorrência desleal entre concorrentes brasileiros e estrangeiros.

Enquanto isso, na ponta oposta, entidades de defesa do consumidor defendem a manutenção do direito adquirido pelos consumidores de isenção de US$ 50 nas compras em e-commerces.

*Com Diana Cheng

Editora-chefe

Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.

juliana.americo@moneytimes.com.br

Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.



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