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Troca de presentes pós-Natal deve ajudar comércio a vender mais

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Lojistas devem ficar atentos às estratégias para o período

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Liquidações, bom atendimento e vitrines atrativas estão entre as estratégias para atrair o consumidor | Crédito: Charles Silva Duarte

A última semana do ano pode representar uma boa oportunidade de vendas para o varejo, segundo representantes do setor em Minas Gerais ouvidos pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO. Só que para que isso aconteça é necessário desenvolver estratégias para aproveitar o momento de retorno das pessoas aos estabelecimentos comerciais para as trocas de presentes pós-Natal, entre elas: bom atendimento, vitrines atrativas e até mesmo liquidações.  

“As vendas podem ser bem representativas na última semana do ano, não é um período ruim”, observa o vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Fernando Cardoso.

Para ele, as vendas pós-Natal devem ser superiores às que foram verificadas em igual intervalo de 2022. “É uma tendência. Todas as datas comemorativas deste ano tiveram crescimento frente ao ano passado”, ressalta.

Neste período, a entidade sugere que o funcionamento do comércio seja das 9 às 18 horas, inclusive nos dias 30 e 31 de dezembro.

Para Cardoso, o lojista pode aproveitar o período de diversas formas, seja com as trocas de presentes pós-Natal, bem como aproveitar o período para iniciar as vendas voltadas para o verão e fazer liquidações, gerando no consumidor o sentimento de oportunidade para adquirir determinado produto ou serviço.

“Há pessoas que fazem a ceia de fim de ano, o que movimenta o setor de bebidas e alimentos. Outros segmentos que devem se destacar na última semana são o de calçados e roupas”, diz.   

CDC

O presidente da CDL-BH, Marcelo de Souza e Silva, explica que perante o Código de Defesa do Consumidor (CDC), para os produtos adquiridos dentro das lojas não existe a obrigatoriedade de troca, exceto nos casos de defeito. “Os comerciantes, na maioria dos casos, exercem uma gentileza em trocar itens por outros tamanhos e cores”, observa.

Ele acrescenta que é fundamental que o comprador guarde a nota fiscal, já que a mesma é o documento oficial que comprova a data, o local e o objeto da compra. Caso o produto apresente qualquer problema, ela é a garantia do consumidor.

A nota fiscal de compra pode ser eletrônica ou impressa. De qualquer forma, ela deve ser entregue ao consumidor obrigatoriamente, inclusive nas compras feitas pela internet. “O comprovante de compra, sem o preço da mercadoria, tem validade para a troca e deve ser colocado junto ao pacote”, diz Silva.

Sindilojas

O presidente em exercício do Sindicato de Lojistas de Belo Horizonte e Região (Sindilojas BH e Região), Salvador Ohana, diz que as trocas de presentes pós-Natal devem se concentrar nos dias 27 e 28, período que pode significar mais vendas. “Muitas pessoas vão até as lojas para trocar um presente e podem adquirir mais produtos. Aí entra a importância de um bom atendimento”, observa.

Além das trocas, ele ressalta que a época é propícia para as vendas de produtos relacionados ao Réveillon. Logo, uma vitrine atrativa com peças voltadas para a data ganha destaque e pode ajudar a incrementar as vendas.

Para o dirigente, é possível que a comercialização nesse período fique no mesmo patamar do ano passado ou até tenha crescimento. “Pode ser um pouco melhor”, diz.

Oportunidade para fidelizar clientes

A última semana do ano não é ruim para os negócios e pode representar a oportunidade de vender mais e fidelizar clientes com as trocas, segundo o vice-presidente da Associação de Lojistas de Shopping Center do Estado de Minas Gerais (Aloshopping-MG), Marcelo Silveira.

E para que as vendas possam crescer na avaliação de Silveira é necessário adotar estratégias condizentes com o período, como vitrines com produtos voltados para o Réveillon, além do bom atendimento.

“O vendedor não deve encarar a troca apenas como uma troca. Afinal, mesmo que a pessoa não adquira nada, no momento, ela pode voltar ao estabelecimento, se bem atendida, em outra oportunidade. Ela também pode trocar um produto e ainda levar mais alguma peça”, observa.

Para ele, as vendas desta semana devem ficar estáveis em relação ao ano anterior por causa do “efeito calendário”. “No ano passado o dia 31 caiu em um sábado, o que gerou vendas fortes de segunda a sábado. Neste ano, será no domingo, o que faz com que muitos consumidores viagem sexta. Dessa forma, as vendas mais intensas acabam acontecendo de terça a sexta”, explica.

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