Também tem aqueles que preferem pagar pela mão de obra e comprar o prato pronto
Os consumidores já estão indo aos supermercados para garantir o churrasco do fim de ano. Depois da ceia de Natal que ficou mais cara em 2023, agora, é a vez de gastar com a carne.
Pesquisa feita pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados) mostra que o lombo teve aumento de 15,3%, neste ano; o pernil (14,5%) e o peru (13,4%).
Em relação à carne, começou o ano com preço médio de R$ 39,58; depois, em fevereiro, caiu para R$ 38,78; março (R$ 38,66); abril (R$ 38,05); maio (R$ 38,75); junho (R$ 38,88); julho (R$ 37,74); agosto (R$ 36,18); setembro (R$ 34,28); outubro (R$ 34,77); e novembro (R$ 34,58). Os dados são do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
A engenheira Silmara Aparecida, de 42 anos, diz que o que não pode faltar na mesa é o churrasco.
“Gostamos bastante, a gente se reúne com os irmãos. O que sempre tem é o carneiro assado que a gente gosta bastante, mas tem o churrasco também, o clássico. Hoje já vamos comprar algumas coisas e o resto vamos deixar mais em cima da hora”, disse.
Sobre os gastos, ela não definiu uma média, mas vai comprar o que der para agradar o pai, de 96 anos.
“A gente procura agradar ele e aproveitar o que ele pode comer e enquanto pode comer com a gente”, ressaltou.
A professora Laís Ramiro, de 32 anos, vai viajar para Naviraí e os preparativos também já começaram.
“Natal é ceia, Ano Novo é churrasco. Vai estar todo mundo, compra carneiro, vai atrás de porco e gado”, comentou.
Além disso, também tem aqueles que preferem pagar a mão de obra para se livrar do trabalho de cozinhar no fim de ano.
A chef de cozinha Daniela da Costa Silva, de 42 anos, confirma que os pedidos estão a todo vapor, com aumento de 20% neste ano.
“Muitos pedidos, para o Ano Novo ainda tenho procura, pedidos de aves, chester, pernil, mas o que mais estão pedindo são massas, salpicão, tábua de frios, petiscos finger food (porções individuais) e arroz com lentilhas e amêndoas”, disse.
Ainda de acordo com ela, entregar o prato pronto para a ceia dá mais praticidade aos consumidores.
“Não precisa enfrentar supermercado, que nessa época estão lotados, e também não precisa se preocupar em passar horas na cozinha fazendo o preparo, ela escolhe as opções do cardápio e recebe em casa o prato pronto, no horário agendado”, pontuou. Ela vai atender, em média, 15 clientes para este fim de ano.
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