programa do governo aliviou alguns tratamentos

27/12/2023

27/12/2023

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Quem precisou comprar remédios em 2023 sofreu com a escalada de preços de alguns itens. Apesar do reajuste de preços previsto pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamento ter sido de até 5,6%, na prática os valores pagos pesaram um percentual maior no bolso.

Levantamento realizado pela CliqueFarma, que é uma ferramenta de comparação de preços de medicamentos e produtos farmacêuticos, aponta que alguns aumentos chegaram a 200% e apontou os remédios que mais apresentaram variação de preços ao longo do ano.

Entre os que mais encareceram em 2023, destaque para o Rivaroxabana, que é um medicamento indicado para o tratamento de trombose. Ele registrou alta de mais de 230%. O Voriconazol, antifúngico utilizado para tratar uma série de infecções fúngicas teve uma vari9ação média de 188,26% e a Rosuvastatina, que é recomendada para redução do colesterol teve reajuste médio de 185,37%.

O JM conversou com uma consumidora, Viviane Cristina, que está em tratamento de um problema de estomago e reposição de vitaminas. Numa única ida à farmácia a conta ultrapassou os R$800.

Para entender melhor este aumento nos preços, nós conversamos com o sócio-proprietário da Farmácia Cruzeiro, Jader de Faria Leitão. Ele explicou que estes aumentos exagerados são pontuais e acontecem devido à uma série de fatores, sobretudo ligados à produção dos laboratórios e à importação dos insumos.

Por outro lado, Jader lembra que a maioria dos remédios sofreu apenas o reajuste anual e que programas do governo voltados para o tratamento de algumas doenças como Hipertensão, Diabetes e Asma, têm ajudado muito no acesso aos tratamentos.

Falando na Farmácia Cruzeiro, Jader lembra que o estabelecimento completará, em 2024, 90 anos. Feliz com a proximidade da data, a empresário promete um cheio de comemorações, mantendo a tradição de qualidade e bom atendimento ao público ao longo das nove décadas de funcionamento.