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Haddad errou? Preço do diesel sobe após volta de imposto; veja impacto para consumidor – Money Times

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Haddad chegou a dizer que a reoneração do diesel não deveria encarecer o combustível; ANP registrou alta nos preços. (Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil)

No dia 1º de janeiro, voltou a incidir integralmente o PIS/Cofins sobre o diesel. Com isso, alíquota voltou a ser em torno de R$ 0,35 por litro do combustível.  O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a reoneração não deveria encarecer o produto, mas parece que ele se enganou.

Segundo o levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço do diesel voltou a subir R$ 0,03 nos postos com a volta integral do imposto, após oito semanas de quedas. Entre os dias 31 de dezembro e 06 de janeiro, o preço médio do diesel S-10 ficou em R$ 5,97 por litro.

imposto estava zerado desde 2021, no governo de Jair Bolsonaro, mas parte do recolhimento foi antecipada pelo Ministério da Fazenda em setembro do ano passado para bancar o programa de carros populares. Até o ano passado, a alíquota era de R$ 0,13 por litro.

Vale lembrar que, no mês passado, a Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou dois cortes dos preços do diesel vendido às distribuidoras. Segundo a estatal, em 2023, a redução do preço para as distribuidoras chega a 22,5%.

Em contrapartida, a gasolina segue em movimento de queda, marcando sua quinta semana de baixas. Na semana passada, o litro do combustível registrou um reajuste médio de R$ 0,02 mais barato. Com isso, a gasolina passou a ser vendida por R$ 5,56.

Já o etanol também está na sua quinta semana de quedas, com R$ 3,39 por litro.

Veja produtos e serviços podem subir junto com o diesel

A alta do diesel não é sentida apenas na hora de abastecer. Acontece que existe uma “inflação escondida” nos produtos e serviços que leva em conta alguns fatores que compõe os preços, como câmbio e valor dos combustíveis. Ou seja, outros produtos e serviços também podem cair nas próximas semanas graças à redução no diesel.

Transportes
Naturalmente, o primeiro setor que deve sentir a mudança nos preços é o de transportes. Com a alta do combustível, a tendência é que o preço de fretes rodoviários, aplicativos de motorista e passagens de ônibus de empresas particulares sejam reajustados também.

Já as passagens de ônibus municipais e estaduais não devem sofrer alterações, uma vez dependem de decisões dos prefeitos e governadores e também têm uma oscilação menor.

Compras online
Com o frete mais caro, compras online e serviços de entrega também podem ver uma alta nas taxas de entrega dos produtos.

Alimentos
O grupo de alimentos e bebidas também pode ver uma alta nos preços, uma vez que é um dos mais afetados pelas alterações nos combustíveis depois dos transportes.

Editora-chefe

Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.

juliana.americo@moneytimes.com.br

Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.



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