O índice de preços ao consumidor subiu 0,3% no mês passado, depois de ter avançado 0,1% em novembro, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. O custo de moradia foi responsável por mais da metade do aumento do índice.
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Nos 12 meses até dezembro, os preços ao consumidor aumentaram 3,4%, depois de alta de 3,1% em novembro. Economistas consultados pela Reuters previram altas de 0,2% no mês e de 3,2% na comparação anual.
Excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia, a inflação ao consumidor foi de 0,3% no mês passado, repetindo a taxa de novembro. O chamado núcleo do índice de preços avançou 3,9% na base anual em dezembro, de 4,0% em novembro.
Embora os preços ao consumidor permaneçam elevados, as medidas monitoradas pelo banco central dos EUA para sua meta de inflação de 2% melhoraram significativamente durante boa parte de 2023, com o índice PCE de preços registrando sua primeira queda mensal em mais de três anos e meio em novembro.
Os aluguéis, que representam uma parcela maior da cesta do índice de preços ao consumidor, têm um peso menor no PCE, acompanhado pelo Fed para sua meta e que será publicado neste mês.
Com o mercado de trabalho resiliente mantendo o crescimento dos salários elevado, alguns economistas esperam um corte em maio ou junho.
O mercado de trabalho está se abrandando, mas apenas gradualmente já que as demissões continuam baixas em relação aos padrões históricos.
Em um relatório separado nesta quinta-feira, o Departamento do Trabalho informou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 1.000 na semana encerrada em 6 de janeiro, para 202.000 em dado com ajuste sazonal. Economistas previam 210.000 pedidos para a última semana.
Os empregadores estão acumulando trabalhadores após as dificuldades de encontrar mão de obra depois da pandemia de Covid-19.
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