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Seguradoras criam upgrade por celular seminovo para atrair consumidor

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ara atrair consumidores interessados em aparelhos “top de linha”, mas que querem economizar na compra de um celular novo, empresas do mercado de seguros têm apostado em produtos e serviços envolvendo os celulares seminovos.

Estudo recente da Leapfone, startup que comercializa celulares por assinatura, ligada à insurtech Pitzi, mostra que 90% da sua base de cadastro, que reúne mais de 2 mil contatos, optam por assinaturas de aparelhos recondicionados.

A pesquisa da Leapfone mostra que a faixa etária entre 28 e 37 anos, que compreende a geração Y, é a mais interessada, com 31,25% do total; já 23,08% estão na faixa etária de 18 a 27 anos, correspondendo à geração Z. Ainda segundo o levantamento, o interesse maior dos consumidores se volta aos iPhones 12, 13 e 14, sendo que 63% preferem o sistema operacional iOS e 37% optam pelo Android.

Modelos ‘como novos’ – De acordo com a startup, os celulares “como novos” são aparelhos que passaram por um processo de renovação em que as condições estéticas são equivalentes aos padrões de fábrica, o que os coloca como “alternativas atraentes” para consumidores que querem ter um smartphone com alto desempenho a um custo mais acessível.

Stephanie Peart, head da Leapfone, explica que o custo da assinatura já contempla um seguro para o aparelho. “Todos os aparelhos que a gente assina já vem com proteção completa contra roubo, furto qualificado e danos físicos, qualquer tipo de dano físico, como quebra de tela, dano por líquido, etc. Tudo isso já faz parte do pacote da assinatura”, comenta. O seguro é garantido por meio de parcerias com seguradoras como Generali, Mapfre e Kakau.

Para Stephanie, o fato de a assinatura já incluir o seguro para o aparelho torna o serviço mais atrativo ao consumidor. “Um celular novo hoje já é muito caro, custa R$ 7 mil um iPhone novo. Se você for pensar que o seguro hoje é cerca de 25% a 30% do valor do aparelho, é muito caro você fazer essa compra. E aí o que acontece, muitas vezes, se a pessoa não tem o seguro e é roubada, vai pagar normalmente o financiamento, o parcelamento [do aparelho] e vai ter que pagar outro em cima desse. No Brasil, com o índice de roubo que a gente tem aqui, que é muito alto, faz falta. Com certeza isso é parte da proposta, você nunca ficar sem celular, em hipótese alguma”, complementa.



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