O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou em dezembro deste ano, depois de dois meses consecutivos de queda, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (22/12) pela instituição.
O índice subiu 0,7 ponto neste mês, para 93,7 pontos.
Em médias móveis trimestrais, no entanto, o indicador recuou pelo terceiro mês seguido, desta vez em 1,1 ponto, para 93,3.
“Após dois meses em queda, a melhora na confiança dos consumidores foi exclusivamente influenciada por uma reavaliação das perspectivas para os próximos meses, apesar de uma insatisfação em relação ao momento atual”, explica Geórgia Veloso, do Instituto Brasileiro de Economia (FGV Ibre).
“A melhora das perspectivas ocorre, principalmente, nas famílias de menor poder aquisitivo, que voltam a enxergar a possibilidade de melhora no mercado de trabalho e continuidade de queda da inflação em 2024”, prossegue Geórgia.
{{#values}}{{#ap}} {{/ap}}{{^ap}} {{/ap}}{{/values}} “Apesar da recente deterioração, o ano se encerra com saldo positivo, mas ainda abaixo do nível de 100 pontos, indicando ainda um grande caminho pela frente.”
Em dezembro, o Índice de Expectativas (IE) avançou 2,5 pontos, para 103,3, interrompendo uma sequência de três quedas consecutivas. O Índice da Situação Atual (ISA) caiu pelo terceiro mês seguido, agora em 1,7 ponto, para 80,4.
Entre os componentes do ICC, o que mede as perspectivas para as finanças familiares futuras foi o que teve a maior contribuição para o resultado final do mês, com alta de 6,9 pontos.
O indicador que mede as perspectivas sobre a situação futura da economia avançou 2 pontos, para 112,9 pontos, também influenciando o resultado de dezembro. Por outro lado, o ímpeto de compras de bens duráveis recuou 1,6 ponto, para 96,1 pontos.
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