Consumidores que planejaram compras tiveram gasto médio maior (Foto: Tiago Ghizoni, Arquivo NSC)
Um levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio SC) apontou que 7 em cada 10 catarinenses fizeram compras durante a Black Friday. A pesquisa leva em consideração as respostas de 2.102 consumidores, entrevistados em sete cidades: Florianópolis, Criciúma, Chapecó, Blumenau, Joinville, Lages e Itajaí, entre os dias 27 de novembro a 3 de dezembro.
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Entre aqueles que tinham planos de comprar na data, marcada por descontos, 82,2% efetivaram a compra, conforme a pesquisa. A maior parte dos consumidores é mulher (60,6%) e tem entre 26 e 35 anos (31,7%).
Além disso, 89,2% dos consumidores teve êxito na busca por produtos específicos, ou seja: conseguiram comprar aquilo que desejavam.
A pesquisa também aborda os principais critérios considerados na hora da compra. Cada item foi avaliado com notas de 1 a 10, sobre o quanto cada um influenciou a decisão da compra, considerando que 1 não influenciou, e 10 influenciou totalmente.
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O produto em si foi o principal critério (8,94), seguido pela praça, que diz respeito ao local de compra (8,90).
O que os catarinenses compraram
Os produtos mais comprados na data foram itens de vestuário (26,4%) e os eletroeletrônicos (24,2%). Os calçados aparecem em terceiro lugar, com 14,7%. No entanto, mesmo sendo o principal setor, foi um dos com o menor gasto médio (R$ 358,84). Os móveis foram os que tiveram o maior valor médio gasto: R$ 868,39.
Em geral, o gasto médio geral foi de R$ 648,66. Entre as cidades, o maior gasto médio foi em Chapecó (R$ 774,70), enquanto os consumidores de Lages foram o que menos investiram nas promoções (R$ 540,08). Quanto à quantidade média de produtos comprados, a média geral foi de 3,11.
Gasto médio por cidade
- Chapecó – R$ 774,70
- Itajaí – R$ 729,83
- Florianópolis – R$ 721,03
- Joinville – R$ 618,67
- Blumenau – R$ 597,07
- Criciúma – R$ 572,10
- Lages – R$ 540,08
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A maior parte das compras (77,9%), foi em lojas físicas, enquanto o meio digital (lojas online) teve 27,3% da preferência dos consumidores. Entre as lojas físicas, a preferência foi por comércios localizados no centro das cidades (59,1%). As compras online superaram em 5,7 pontos percentuais as compras nos comércios em outros bairros das cidades pesquisadas (21,6%).
Mesmo não sendo a principal preferência, foi no meio online que os consumidores mais investiram: o gasto médio desta forma de compras ficou em R$ 700,88.
Outro indicador mostra que quem se planejou para fazer compras teve o gasto médio maior (R$ 713,47) do quem apenas aproveitou as promoções (R$ 528,50).
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