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Bloqueio com aplicativo “Celular Seguro” não pode ser revertido

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A ferramenta para bloquear celular perdido, furtado ou roubado caiu no gosto do cidadão. Prova disso é que o aplicativo Celular Seguro ultrapassou a marca de um milhão de usuários. Na prática, o sistema digital, lançado em 19 de dezembro de 2023, conta com uma opção para bloquear os aparelhos com apenas um clique e pode ser acessado pelo portal Gov.br. O governo registrou 750.135 smartphones no sistema no último balanço, em 30 de dezembro, seja pelo site ou pelo aplicativo. Foram cadastradas 692.571 pessoas de confiança autorizadas a bloquear o celular caso o titular tenha o seu aparelho extraviado ou roubado.

Ainda segundo o governo, até o final do ano passado foram 7.005 alertas de usuários referentes a roubo, perda ou furto de aparelhos. Diante desses números, o secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Ricardo Capelli, comentou que a ferramenta tem se saído como um “combate efetivo” a um dos principais crimes presentes no dia a dia das cidades. “Nosso objetivo é atuar em todas as frentes pela redução da violência no país”, comenta.

Bancos

No que diz respeito aos aplicativos bancários, os bancos e instituições financeiras que aderiram ao projeto bloqueiam automaticamente as contas que registrarem extravio, roubo ou furto do celular. O processo e o tempo de bloqueio de cada empresa estão disponíveis nos termos de uso do aplicativo ou site.

Segundo o governo, as empresas de telefonia também passarão, em breve, a efetuar o corte das linhas. A ideia é que os usuários possam contar com essa opção até fevereiro de 2024.

Desbloqueio

Muitas pessoas que baixaram o Celular Seguro têm testado o bloqueio do aparelho para verificarem como funciona. Após “experimentar” o smartphone travado, a dúvida é: como fazer o desbloqueio?

O Governo Federal diz em nota que o Celular Seguro apresenta um botão de emergência que deve ser utilizado somente em casos de perda, furto ou roubo do smartphone. “A ação garante o bloqueio ágil do aparelho e de dispositivos digitais. A ferramenta não oferece a possibilidade de fazer o desbloqueio”.

Assim, caso o usuário acione o botão de bloqueio, mas recupere o telefone, deverá requerer, junto à operadora e instituições financeiras, o acesso novamente ao aparelho. É importante destacar que cada empresa segue uma norma específica para a recuperação dos smartphones e das contas em aplicativos. Essas regras estão descritas nos termos de uso.

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Cadastro no Celular Seguro

Para se cadastrar no serviço Celular Seguro é necessário fornecer os seguintes dados: marca, modelo e número de série do celular; operadora; telefone; Identificação Internacional de Equipamento Móvel (Imei); UF e município; CPF; e-mail; nome; e geolocalização (dado tratado apenas pelo login no Gov.br, não pelo aplicativo Celular Seguro). Para o cadastro da pessoa de confiança é preciso informar: nome; CPF; telefone; e e-mail. Também é possível que a própria vítima bloqueie o aparelho ao acessar o site do Celular Seguro por um computador.

Uma pesquisa do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Fundação Getúlio Vargas (FGVcia) aponta que o Brasil tem 464 milhões de celulares. O número representa uma média de telefones 2,2 por habitante. “Portanto, estamos falando de um aparelho que se tornou uma extensão da vida das pessoas. Ele não diz respeito somente à comunicação, mas traz dados pessoais, bancários, de trabalho, de aplicativos”, enfatizou Capelli durante evento.

O secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República ainda reforçou que, quando uma pessoa tem o celular furtado ou roubado, quem está em posse do aparelho consegue acessar contas bancárias e senhas, o que pode causar um estrago imenso na vida do cidadão em poucos minutos.





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