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Celular novo? Veja como proteger o seu aparelho em caso de roubo | Defesa do Consumidor

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Se você comprou um celular há pouco tempo ou fica com medo de que pode acontecer caso tenha o seu aparelho roubado, o GLOBO preparou um guia de cuidados que você pode tomar para evitar prejuízos financeiros caso tenha o seu telefone roubado na rua.

Cada vez mais sofisticados e caros — os smartphones são um dos principais alvos de criminosos na rua. Aproveitam-se da distração dos donos de olho nas telinhas e muitas vezes conseguem tirar os aparelhos desbloqueados das mãos das vítimas em uma fração de segundos.

Pode ser o começo de um pesadelo, já que os celulares hoje reúnem muitos dados sensíveis. Para minimizar os riscos, veja as orientações de especialistas.

Ative o bloqueio de tela

Ative o bloqueio de tela — Foto: Editoria de arte/ O Globo

Pode parecer óbvio a importância de ativar o bloqueio de tela, mas muitas pessoas não têm senha no celular. No entanto, travar o seu aparelho com um código ou um desenho não apenas pode proteger as suas mensagens e fotos de bisbilhoteiros, como também de ladrões, em busca de senhas de cartão de crédito, bancos ou outras informações importantes.

Normalmente, os celulares já oferecem o passo a passo para escolher uma chave de acesso e configurar o acesso por reconhecimento facial ou biometria assim que você os configura pela primeira vez, logo após a compra.

Mas caso você ainda não tenha uma senha no iPhone, basta ir em “Ajustes”, clicar em “Face ID e Código”, onde é possível configurar o acesso por reconhecimento facial e criar ou alterar a sua senha.

Já no Android, basta ir em “Configurações”, clicar em “Segurança e local” ou só “Segurança” (dependendo do modelo do telefone), depois em “Bloqueio de tela” e escolher a sua senha. Pode ser uma sequência de números ou um desenho.

Diminua o tempo para bloqueio de tela automático

Diminua o tempo para o bloqueio de tela automático — Foto: Editoria de arte/O Globo

Também é importante diminuir o tempo para o bloqueio de tela automático. É quando você não está mexendo no seu telefone e ele trava a tela sozinho após ficar um determinado tempo inativo.

Então, a lógica de diminuir esse tempo é que, assim, caso o seu telefone esteja desbloqueado no momento do roubo, o ladrão tenha menos chance de conseguir alterar a sua senha ou acessar informações comprometedoras.

No iPhone, acesse “Ajustes”, depois “Tela e Brilho” e “Bloqueio Automático”. Escolha uma duração. Quanto mais curta, melhor. Já no Android, abra o aplicativo “Configurações”, vá em “Acessibilidade” e depois em “Tela” ou “Tela de bloqueio”, “Config. da tela de bloqueio” ou “Suspender”, e selecione o tempo de bloqueio de tela automático.

Senhas para acessar aplicativos

Senhas para aplicativos — Foto: Editoria de arte/O Globo

Alguns aplicativos que podem conter informações sensíveis, como o WhatsApp e apps de bancos, oferecem a opção de configurar uma senha extra para acessar o aplicativo, ou usar a biometria ou reconhecimento facial já cadastrados no celular. Então, vale entrar nas configurações desses apps e deixar essa barreira extra ativada.

No entanto, assumindo que o ladrão tenha acesso ao seu telefone desbloqueado, ele pode cadastrar a biometria e o reconhecimento facial dele no aparelho e entrar no seu aplicativo do banco sem problemas, porque alguns sistemas permitem o novo cadastro biométrico sem outras camadas de segurança e checagem. Então recomenda-se evitar esses recursos e optar por uma senha, que apenas você saiba.

Esconda as suas informações

Esconda suas informações — Foto: Editoria de arte/O Globo

Evite ter documentos, senhas, números de cartão de crédito e informações de contas bancárias armazenadas no telefone, como em bloco de notas ou em conversas em aplicativos de mensagens. O especialista em segurança cibernética Rafael Franco recomenda sempre apagar mensagens com informações sensíveis.

No iPhone, em “Configurações” e depois em “Senhas”, é possível ver todas as senhas de sites e aplicativos salvas no aparelho. O recomendável é que as senhas importantes não estejam armazenadas no seu celular. Também evite ter o seu cartão cadastrado em aplicativos como o iFood, Amazon e Uber.

Cuidado com o e-mail

Cuidado com o e-mail — Foto: Editoria de arte/O Globo

Para trocar a senha, muitas redes sociais e serviços usam o e-mail como um recurso para checar a sua identidade. Porém, a maioria das pessoas costuma ter os e-mails mais importantes, seja o pessoal ou do trabalho, logados no telefone, o que pode ser perigoso se você usar esses e-mails como o contato de recuperação de contas importantes.

Então, para evitar que os ladrões consigam trocar as senhas das suas redes sociais ou aplicativos de banco, o ideal é deslogar dos e-mails cadastrados no seu celular ou então trocar o seu e-mail de recuperação das suas principais contas e serviços.

Para deslogar do e-mail no celular, basta procurar essa opção no próprio aplicativo. No Gmail, basta clicar na sua foto no canto superior direito da tela, depois em “Gerenciar contas neste dispositivo”, escolha a conta que deseja apagar e clique em “Remover”. Já no Outlook, clique na sua foto no campo superior esquerdo da tela, depois na engrenagem, selecione a conta de e-mail que deseja apagar e depois vá em “Remover conta”.

Já a troca do e-mail de recuperação pode ser feita no próprio aplicativo, normalmente nas configurações.

Esteja com o backup em dia

Esteja com o backup em dia — Foto: Editoria de arte/O Globo

Para preservar fotos, arquivos e contatos, faça cópias de segurança. Nas contas de Google, Apple, Samsung, WhatsApp, entre outras, é possível ativar a opção de backup automático na nuvem. Outra opção é o backup no computador. Basta conectar os dispositivos, via cabo, e seguir a orientação do fabricante.

Seguro pode ser uma alternativa

Seguro pode ser uma alternativa — Foto: Editoria de arte/O Globo

Contratar um seguro para o celular pode ser opção em alguns casos. Vai depender da possibilidade do usuário pagar o serviço, claro, e da reflexão se vale ou não a pena, tendo em conta o valor de um novo aparelho. Há opções a partir de R$ 9,90 no mercado, mas é importante prestar atenção nas situações asseguradas e na cobertura dos valores.

Fui roubado, e agora?

Fui roubado. E agora? — Foto: Editoria de arte/O Globo

O primeiro passo é bloquear o aparelho para impedir que o ladrão entre no seu celular e tenha acesso aos seus aplicativos. Se o seu telefone foi roubado enquanto estava desbloqueado, é importante agir o mais rápido possível. O bloqueio pode ser feito com o número do IMEI junto à operadora. Isso irá tornar o aparelho inutilizável. Para obter o seu número IMEI, basta discar discar *#06# no telefone.

Mas caso você não tenha o número do IMEI em mãos, é possível fazer isso com a sua conta do iCloud (para iPhones) ou do Google (para usuários de Android). Caso você tenha um iPhone, basta acessar logar com a sua conta do iCloud neste site. Se o seu telefone for Android, acesse este site. Basta logar com a sua conta do Google, identificar o dispositivo e fazer o bloqueio.

*Estagiária sob supervisão de Danielle Nogueira



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