Em dezembro, o resultado positivo da confiança foi influenciado pela combinação entre melhora das perspectivas para os próximos meses e piora nas avaliações sobre a situação atual. O Índice de Expectativas (IE) subiu 2,5 pontos, alcançando 103,3 pontos após três quedas consecutivas, enquanto o Índice da Situação Atual (ISA) caiu pelo terceiro mês consecutivo, para 80,4 pontos.
Entre os quesitos que compõem o ICC, o que mede as perspectivas para as finanças familiares futuras foi o que apresentou a maior contribuição para o aumento da confiança no mês, ao avançar 6,9 pontos, para 100,6 pontos, após ter acumulado 13,9 pontos de queda nos últimos três meses.
A melhora também foi observada no indicador que mede as perspectivas sobre a situação futura da economia, que subiu 2 pontos, para 112,9 pontos. Apenas o ímpeto de compras de bens duráveis apresentou resultado negativo no mês, ao recuar 1,6 ponto, para 96,1 pontos.
Em relação aos indicadores que avaliam a situação atual, o que mede a satisfação sobre a situação econômica subiu 0,6 ponto, para 91,2 pontos, enquanto a percepção dos consumidores sobre a situação financeira das famílias caiu 4 pontos, para 69,9 pontos, o menor nível desde julho deste ano (67 pontos).
Entre as faixas de renda, os consumidores de menor poder aquisitivo (com renda até R$ 2.100) foram os que apresentaram maior resultado positivo neste mês, recuperando 55% das perdas dos últimos dois meses, influenciados principalmente pelas perspectivas em relação ao futuro. Na contramão, os consumidores com renda entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800 tiveram queda de 2,3 pontos na confiança.
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