Hoje eles são crianças e adolescentes, com seus estudos e desafios do dia a dia, mas me lembro bem de quando meus sobrinhos e sobrinhas eram bebês lindos e cada troca de fralda podia ser uma verdadeira análise laboratorial: “O cocô está esbranquiçado, será que ele está hidratado o suficiente? Algo que demos para ele comer fez mal, ou será que é só uma cólica comum?”. Eu via a preocupação de meus irmãos e cunhadas e, certamente, tínhamos mais dúvidas do que certezas, mas a convicção de que queríamos que crescessem fortes e saudáveis.
Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), os primeiros 1000 dias da vida de um bebê são cruciais para o seu desenvolvimento e podem mudar radicalmente o destino da criança, não apenas em termos biológicos, mas também em questões intelectuais e sociais. Ver meus sobrinhos e sobrinhas crescendo me mostrou o quanto o cuidado durante essa etapa é realmente revolucionário e me instigou a querer fazer o possível para que mais e mais bebês também tenham o que é necessário para uma vida plena e saudável, ainda mais no contexto brasileiro, onde, segundo a OMS, cerca de 61 bebês morrem por causas preveníveis diariamente, antes de completar um mês de vida.
Atuar como diretor de marketing e sustentabilidade na Kimberly-Clark, companhia com a qual compartilho a visão de que um mundo melhor se constrói a partir do cuidado, com certeza me motiva a buscar formas de impactar positivamente a vida das pessoas. Sabemos que confiança em uma marca não é construída somente pela qualidade do produto que ela oferece. O estudo “Brazil 2020 – Opportunity Tree”, elaborado pela McKinsey & Company, mostra que 67% dos consumidores procuram comprar de empresas que são éticas e têm um propósito social.
Conquistar a confiança das famílias a ponto de entrar em seus lares com nossos produtos de cuidado pessoal é parte fundamental do meu trabalho. E quando eu penso que milhares de pais, mães (e tios, e avós) escolhem comprar nossas fraldas, lenços umedecidos, sabonetes e outros itens Huggies, porque confiam que estão proporcionando o melhor cuidado para seus bebês, não consigo deixar de refletir sobre a responsabilidade que temos com esses pais, com esses tios, com esses avós e, principalmente, com esses bebês.
O desenvolvimento pleno desses pequenos exige cuidados, para que possam crescer em todo o seu potencial. E por que não estender esse cuidado a mais crianças? Por que não possibilitar que bebês em situação de vulnerabilidade também possam ter uma infância saudável e alegre? Por que não apoiar quem é referência em promover os direitos e o bem-estar das crianças ao redor do mundo? Desde 2019, a Kimberly-Clark é parceira do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), colaborando para que mais bebês sobrevivam aos primeiros dias de vida e cresçam saudáveis, proporcionando-lhes acesso a serviços e cuidados essenciais e atendendo suas necessidades básicas, em uma aliança que já impactou mais de três milhões de vidas na América Latina.
Esse apoio foi renovado este ano com o objetivo de beneficiar mais 4,5 milhões de bebês, famílias, cuidadores e profissionais de saúde pelos próximos dois anos, em 15 países da região. Apenas no Brasil serão mais de 230 mil vidas impactadas, por meio da oferta de cuidados de saúde adequados desde a gravidez até os primeiros anos de vida dos bebês.
Recentemente, presenciamos a importância do trabalho do Unicef, que ao lado da Prefeitura do Rio de Janeiro, realizou a 2ª Semana do Bebê, no bairro da Pavuna, com a participação de mais de mil pessoas da comunidade para vacinação e atividades culturais e educacionais gratuitas. Celebramos ali um extenso trabalho de capacitação e gestão, realizado junto a profissionais de saúde, educação e assistência social que atuam diariamente com populações vulneráreis e que, movidos por um propósito, salvam vidas.
O trabalho realizado pelo Unicef me traz esperança e confiança em um mundo melhor. Traz uma perspectiva de futuro em que mais crianças terão cuidado, carinho e saúde para vivenciar seus primeiros abraços, sorrisos, palavras, experiências, aprendizados e alegrias. Como meus sobrinhos e sobrinhas.
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