Uma pesquisa realizada pela Fecomércio-CE, por meio do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Ceará (IPDC), revela que o consumidor de Fortaleza inicia 2024 mais confiante. Segundo o levantamento, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) na capital cearense atingiu a marca de 121,7 pontos em janeiro, registrando crescimento de 0,7% com relação ao último mês de dezembro (120,8 pontos). A melhoria da confiança do consumidor tem sido acompanhada do aumento da intenção de compra mensal, afetando positivamente a economia local.
Essa elevação do ICC decorreu das variações dos seus dois componentes, sendo que o Índice de Situação Presente (ISP) caiu 1,5%, passando de 115,2 pontos em dezembro para 113,5 pontos em janeiro. Já o Índice das Expectativas Futura (IEF), que passou de 124,5 pontos no último mês para 127,2 pontos em janeiro, teve aumento de 2,1%. Neste primeiro mês do ano, mais da metade dos consumidores (54,9%) avaliou o período como propício para a aquisição de bens duráveis.
O perfil dos consumidores com maior disposição de ir às compras destaca-se pelo predomínio do grupo masculino, com 59,2% das respostas afirmativas, com idade entre 18 e 24 anos (63,5%) e com renda familiar mensal entre cinco e dez salários-mínimos (68,2%). O estudo também mostra que 73,5% dos consumidores de Fortaleza consideram que sua situação financeira atual está melhor ou muito melhor do que há um ano.
Expectativas
Já as expectativas com o futuro se mostram mais otimistas, com 84,4% dos entrevistados acreditando que sua situação financeira futura será melhor ou muito melhor do que a atual. Sobre a percepção do ambiente econômico nacional, 66,5% dos consumidores entrevistados acreditam em melhoria no cenário nos próximos 12 meses, o que sugere confiança na economia brasileira. Os consumidores acreditam que a economia do País está se recuperando e que terá um desempenho melhor ao longo do ano.
A taxa de intenção de compra aumentou 1,5 ponto percentual em janeiro, passando de 48,2%, em dezembro para 49,7% na medição atual. O índice mostra crescimento expressivo de 17,6 pontos percentuais sobre o resultado de janeiro de 2023, quando foi registrado em 32,1%. A taxa de pretensão de compra se concentra nos consumidores do sexo masculino (52,3%), no estrato com idade entre 25 e 34 anos (62,9%) e renda familiar mensal entre cinco e dez salários-mínimos (64,8%).
O valor médio das compras é calculado em R$ 597,09 e a lista dos itens mais procurados se divide entre bens de consumo duráveis e semiduráveis. Artigos de vestuário foram citados por 40,0% dos entrevistados, seguidos por calçados (28,2%), televisores (18,5%), geladeiras e refrigeradores (14,9%), móveis e artigos de decoração (13,3%), aparelhos de telefonia celular e smartphones (10,0%), fogões (9,4%) e máquinas de lavar roupas (8,7%). (Com Ascom Sesc)
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