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Consumidor diz que achou rato morto em molho de tomate e fabricante nega

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Um homem afirma que encontrou um rato morto dentro de um sachê de 300 gramas de molho de tomate da marca Elefante. Ele levou o produto e a respectiva embalagem à Polícia Civil, que determinou a sua apreensão para perícia. Boletim de ocorrência foi registrado para apurar suposto crime contra as relações de consumo, pela venda de mercadoria com condições impróprias ao consumo. Fabricante do alimento, a empresa Cargill contesta a informação de que nele havia um animal ou qualquer outra impureza.

“Era uma carne branca cheio de pelo. Apesar de estar sem cabeça, pelo feitio deu para perceber que era um rato. Também vi osso e fiquei com nojo de ver aquele negócio, que já estava cheirando muito mal”. O relato é de Silvio Rocha de Oliveira, de 71 anos, que descobriu o corpo estranho no sachê de molho de tomate após ser alertado pela empregada doméstica, que iniciava o preparo de uma macarronada à bolonhesa. “Ela me chamou e constatei a situação ao examinar o produto com um garfo”, emendou o idoso.

De acordo com Oliveira, ele comprou cinco embalagens de molho de tomate em um supermercado de Mongaguá. Ele consumiu quatro sachês, sendo o suposto rato morto encontrado no último. Inicialmente, o consumidor se dirigiu ao comércio para reclamar, mas lá o informaram que a responsabilidade seria exclusiva do fabricante. O idoso telefonou à Cargill e uma atendente lhe informou um número de WhatsApp para que ele enviasse foto do produto. O cliente fez isso e disse que aguarda resposta da empresa.

Posição da Cargill

Em nota enviada ao Santa Portal, a fabricante do molho de tomate Elefante refutou a versão do cliente. “A informação de que haveria um animal dentro de um produto da Cargill não é verdadeira. Em relação ao questionamento sobre o caso, confirmamos que o consumidor entrou em contato com a empresa e estamos em atendimento direto para esclarecimento sobre o produto”. Conforme o comunicado, a empresa tem compromisso com a qualidade, “um item essencial em todos nossos processos produtivos”.

Segundo a nota, a partir do lote informado pelo cliente e das imagens enviadas, foi feita nova checagem na linha produtiva, sendo confirmado que não houve qualquer tipo de contaminação. “O produto é envasado com um sistema asséptico com circuito fechado, sem contato com o meio externo e que não permite desenvolvimento de microrganismos. Se esse circuito fosse rompido de alguma forma, a máquina automaticamente descartaria todo o produto em linha e entraria em processo de limpeza”.

A Cargill frisou a importância das orientações nas embalagens sobre uso, manuseio e armazenagem dos produtos, concluindo: “A linha possui medidas de controle como filtros e raio-x, que garantem a ausência de contaminações físicas na etapa de fabricação. O manuseio e a armazenagem do produto são outras etapas importantes porque, em caso de violação da embalagem, a entrada de oxigênio e microrganismos poderia favorecer o aparecimento de corpo estranho, com aparência de tecido seco ou úmido”. (EF)



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