Ontem à noite, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou o texto-base da privatização da Sabesp (SBSP3), a empresa de saneamento de São Paulo.
De autoria do governador Tarcísio de Freitas, o Projeto de Lei 1.501/23 determina que a desestatização da companhia se dará por meio de “alienação de participação societária, inclusive de controle acionário, mediante pregão ou leilão em bolsa de valores, ou oferta pública de distribuição de valores mobiliários, bem como aumento de capital, com renúncia ou cessão, total ou parcial, de direitos de subscrição.”
A privatização da companhia envolverá a redução da participação acionária do governo de São Paulo dos atuais 50% para 15%.
O modelo de privatização da Sabesp deverá ser o de pulverização da participação do governo paulista, por meio de venda de suas ações ao mercado, transformando a empresa numa “corporation”, nos moldes das companhias americanas que não possuem um controlador claro.
Na avaliação da XP, a aprovação é uma notícia importante e positiva para a Sabesp. “Foi um indicador importante para mostrar o quanto o governo está comprometido e que a privatização está andando, até o momento, dentro do cronograma. Mantemos nossa recomendação de compra da ação”, diz em relatório.
Sabesp: Conta de água vai ficar mais cara ou mais barata?
Segundo o governo de São Paulo, a lei de privatização da Sabesp determina a criação de um subsídio do governo para reduzir o valor da conta de água.
A ideia é criar a Fundo de Apoio à Universalização do Saneamento no Estado de São Paulo (FAUSP) e destinar 30% do valor de venda das ações, além do lucro do Estado na empresa (através de dividendos), para reduzir a tarifa de água.
*Com Renan Dantas
Editora-chefe
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
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