O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) moderou ligeiramente a alta para 0,50% em novembro, ante 0,51% no mês anterior, com arrefecimento da inflação ao consumidor mas manutenção das pressões no atacado, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira.
O resultado ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,58%, e levou o índice a reduzir a mostrar queda acumulada em 12 meses de 3,62%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60% do indicador geral, subiu 0,63% em novembro, contra alta de 0,57% no mês anterior.
“A inflação ao produtor avançou em resposta ao comportamento dos preços de commodities importantes, com destaque para o minério de ferro (de 2,81% para 3,07%), óleo diesel (de 2,33% para 4,14%) e farelo de soja (de 1,72% para 5,60%)”, disse André Braz, coordenador dos índices de preços.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do IGP-DI, desacelerou a alta para 0,27% em novembro, de 0,45% em outubro.
As principais contribuições para este movimento partiram dos itens passagem aérea (24,87% para 6,56%), gasolina (-0,61% para -2,22%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,50% para -1,19%), roupas (0,12% para -0,27%) e tarifa de telefone residencial (-0,30% para -0,50%).
Na ponta oposta, as maiores influências inflacionárias partiram dos itens hortaliças e legumes (0,88% para 6,01%), serviços bancários (0,12% para 2,19%) e aluguel residencial (-0,83% para 0,62%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, subiu 0,07% em novembro, ante ganho de 0,20% no mês anterior.
O IGP-DI calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre o 1º e o último dia do mês de referência.
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