07/12/2023 “Não pede nem identidade”, revela consumidor de cigarros eletrônicos sobre venda por aplicativos – Fotos – R7 Hoje em Dia Abordando um importante tema de saúde pública, o Hoje em Dia falou sobre um item atualmente cobiçado, mas, também, ilegal no Brasil: o cigarro eletrônico. Também conhecidos como “vapes”, os dispositivos foram tema de uma reunião pública da Anvisa, na sexta-feira (1º), possibilitando sua liberação no país. Porém, mesmo antes disso, empresas já driblavam a fiscalização para manter o comércio ilegal dos produtos; fique por dentro de tudo Quando começou a fumar esse tipo de cigarro, o influenciador digital Luan Bernades comprava o aparelho de forma clandestina, em adegas de São Paulo. O acesso aos vapes, dificultado pelas condições ilegais de compra, mantinha o número de usuários relativamente baixo Agora, não é preciso nem se quer sair de casa: o pedido pode ser feito pelo celular. O mesmo aplicativo de entrega de alimentos oferece, também, vários tipos de vape. Basta abrir, escolher, pagar e aguardar a entrega. Assim, o produto se torna mais acessível e atrativo para o consumo Luan contou que a entrega é rápida e prática, não demorando mais de 15 minutos, geralmente. Além disso, falou que o consumidor não é fiscalizado de forma alguma pela empresa que vende o produto, o que torna o comércio ainda mais irresistível. “Não pede nada, nem identidade“, revelou. Com a popularidade dos anúncios na internet, mais estabelecimentos aderiram à venda online. Em alguns, o cigarro eletrônico é disfarçado, sendo vendido como um copo de açaí, por R$ 140. Já outros, vendem de forma mais explicita. Quase todos os vapes são compostos por essências adocicadas, que imitam aromas e sabores de frutas Desde 2009, tanto a propaganda como a produção e venda de cigarros eletrônicos são proibidas no Brasil. Segundo o médico oncologista Fábio Feio, dados comprovam doenças cardíacas causadas pelo uso do vape. Além disso, ele alertou: “Assim como o cigarro convencional, pode causa uma dependência química“. Facilitar a compra de um produto proibido no Brasil, pode expor os consumidores a uma situação de risco. Isso porque o vape já é maléfico em seu princípio, mas, com a procedência duvidosa de alguns estabelecimentos de venda, o cigarro eletrônico pode se tornar ainda pior para o uso No início de dezembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), fará uma reunião pública para reavaliar o uso dos dispositivos no país. Uma pesquisa revelou que, nos últimos anos, o consumo disparou. Atualmente, já são mais de dois milhões de usuários Estudos revelam que a fumaça produzida pode contar, além de nicotina, metais pesados. Principais causadores de doenças respiratórias, chumbo, ferro e níquel são comuns nesse tipo de cigarro. Alguns profissionais da área da saúde acreditam que a regulamentação da venda do aparelho pode trazer benefícios para o cliente A ex-diretora da Anvisa é uma delas. Alessandra Bastos falou diretamente com o Hoje em Dia, e explicou que quando o vape é fabricado seguindo regras sanitárias, são retiradas em torno de 7 mil substâncias que resultam da queima da matéria orgânica. Caso feito sob fiscalização, o produto teria por volta de apenas 100 desses elementos. “Uma redução relevante do risco que corre o consumidor“, observou. Cerca de 80 países já reconhecem os vapes como instrumentos de política de controle do tabaco, na redução de danos, em comparação ao cigarro convencional. No Brasil, agora, órgão de saúde decidiu abrir o tema para consulta pública. Assim, durante os 60 dias a partir da conferência, a Anvisa receberá colaborações da sociedade sobre se deve, de fato, manter o veto à fabricação, comércio e/ou importação do produto Alexrando Lucian, especialista na redução de danos do tabagismo, é um consumidor de cigarros eletrônicos e exigiu: “Quero acesso a produtos com qualidade e segurança“. Ele finalizou reforçando a importância de saber o que há dentro dos vapes. Acompanhe a abordagem de assuntos importantes como esse no Hoje em Dia. O programa vai ao ar de segunda a sexta, às 10h, na tela da RECORD. Ir para versão mobile Source link
Abordando um importante tema de saúde pública, o Hoje em Dia falou sobre um item atualmente cobiçado, mas, também, ilegal no Brasil: o cigarro eletrônico. Também conhecidos como “vapes”, os dispositivos foram tema de uma reunião pública da Anvisa, na sexta-feira (1º), possibilitando sua liberação no país. Porém, mesmo antes disso, empresas já driblavam a fiscalização para manter o comércio ilegal dos produtos; fique por dentro de tudo Quando começou a fumar esse tipo de cigarro, o influenciador digital Luan Bernades comprava o aparelho de forma clandestina, em adegas de São Paulo. O acesso aos vapes, dificultado pelas condições ilegais de compra, mantinha o número de usuários relativamente baixo Agora, não é preciso nem se quer sair de casa: o pedido pode ser feito pelo celular. O mesmo aplicativo de entrega de alimentos oferece, também, vários tipos de vape. Basta abrir, escolher, pagar e aguardar a entrega. Assim, o produto se torna mais acessível e atrativo para o consumo Luan contou que a entrega é rápida e prática, não demorando mais de 15 minutos, geralmente. Além disso, falou que o consumidor não é fiscalizado de forma alguma pela empresa que vende o produto, o que torna o comércio ainda mais irresistível. “Não pede nada, nem identidade“, revelou. Com a popularidade dos anúncios na internet, mais estabelecimentos aderiram à venda online. Em alguns, o cigarro eletrônico é disfarçado, sendo vendido como um copo de açaí, por R$ 140. Já outros, vendem de forma mais explicita. Quase todos os vapes são compostos por essências adocicadas, que imitam aromas e sabores de frutas Desde 2009, tanto a propaganda como a produção e venda de cigarros eletrônicos são proibidas no Brasil. Segundo o médico oncologista Fábio Feio, dados comprovam doenças cardíacas causadas pelo uso do vape. Além disso, ele alertou: “Assim como o cigarro convencional, pode causa uma dependência química“. Facilitar a compra de um produto proibido no Brasil, pode expor os consumidores a uma situação de risco. Isso porque o vape já é maléfico em seu princípio, mas, com a procedência duvidosa de alguns estabelecimentos de venda, o cigarro eletrônico pode se tornar ainda pior para o uso No início de dezembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), fará uma reunião pública para reavaliar o uso dos dispositivos no país. Uma pesquisa revelou que, nos últimos anos, o consumo disparou. Atualmente, já são mais de dois milhões de usuários Estudos revelam que a fumaça produzida pode contar, além de nicotina, metais pesados. Principais causadores de doenças respiratórias, chumbo, ferro e níquel são comuns nesse tipo de cigarro. Alguns profissionais da área da saúde acreditam que a regulamentação da venda do aparelho pode trazer benefícios para o cliente A ex-diretora da Anvisa é uma delas. Alessandra Bastos falou diretamente com o Hoje em Dia, e explicou que quando o vape é fabricado seguindo regras sanitárias, são retiradas em torno de 7 mil substâncias que resultam da queima da matéria orgânica. Caso feito sob fiscalização, o produto teria por volta de apenas 100 desses elementos. “Uma redução relevante do risco que corre o consumidor“, observou. Cerca de 80 países já reconhecem os vapes como instrumentos de política de controle do tabaco, na redução de danos, em comparação ao cigarro convencional. No Brasil, agora, órgão de saúde decidiu abrir o tema para consulta pública. Assim, durante os 60 dias a partir da conferência, a Anvisa receberá colaborações da sociedade sobre se deve, de fato, manter o veto à fabricação, comércio e/ou importação do produto Alexrando Lucian, especialista na redução de danos do tabagismo, é um consumidor de cigarros eletrônicos e exigiu: “Quero acesso a produtos com qualidade e segurança“. Ele finalizou reforçando a importância de saber o que há dentro dos vapes. Acompanhe a abordagem de assuntos importantes como esse no Hoje em Dia. O programa vai ao ar de segunda a sexta, às 10h, na tela da RECORD. Ir para versão mobile
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