O índice de preços ao consumidor (CPI) da China caiu ainda mais em deflação em novembro, sinalizando uma fraqueza contínua na procura interna, de acordo com dados oficiais divulgados neste sábado.
O índice de preços ao consumidor caiu 0,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior em novembro, em comparação com uma queda de 0,2% em outubro, informou o Departamento Nacional de Estatísticas. Uma pesquisa do “Wall Street Journal” com economistas apontou uma queda de 0,2%.
A leitura foi prejudicada pela queda dos preços da energia, que reverteu o aumento anual do mês anterior, disse Dong Lijuan, estatístico sênior do departamento de estatísticas, em um comunicado.
Os preços da energia caíram 1,3% em relação ao ano anterior, em novembro, em comparação com um aumento de 1,2% em outubro. Como resultado, os preços dos não-alimentícios aumentaram apenas 0,4% em novembro, em comparação com o crescimento de 0,7% em outubro.
Os preços dos alimentos na China caíram 4,2% em novembro, em comparação com uma queda de 4,0% em outubro, segundo dados do gabinete de estatísticas. Os preços da carne suína caíram 31,8% em relação ao ano anterior, em novembro, após terem caído 30,1% em outubro.
O núcleo do CPI da China, que exclui os preços voláteis dos alimentos e da energia, subiu 0,6% em relação ao ano anterior, mesmo com o ritmo de outubro.
Em base mensais, o CPI da China diminuiu 0,5% em novembro, acelerando face à queda de 0,1% em outubro.
Preços ao produtor
Entretanto, o índice de preços no produtor (PPI) da China caiu 3,0% em relação ao ano anterior, aumentando face à queda de 2,6% em outubro. A pesquisa com economistas esperava que o PPI caísse 2,9% em relação ao ano anterior.
Em bases mensais, o PPI da China caiu 0,3% em novembro, depois de ter permanecido estável em outubro.
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