Dados foram divulgados nesta terça-feira, 9, pela FGV.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) subiu 0,25% na primeira prévia de janeiro, após cair 0,08% na mesma leitura de dezembro, informou nesta terça-feira, 9, a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Sete das oito classes de despesas que compõem o índice registraram acréscimos nesta leitura: Alimentação (-0,09% para 0,95%), Vestuário (-0,53% para 1,24%), Saúde e Cuidados Pessoais (-0,52% para -0,27%), Transportes (-0,20% para -0,11%), Comunicação (-0,17% para -0,11%), Habitação (0,15% para 0,20%) e Despesas Diversas (-0,07% para 0,02%). Houve desaceleração apenas no grupo Educação, Leitura e Recreação (0,51% para 0,20%)
As maiores pressões de alta sobre o IPC-M da primeira leitura de janeiro partiram de tomate (-10,99% para 15,42%), batata-inglesa (3,72% para 14,37%) e plano e seguro de saúde (0,64% para 0,65%), junto com banana-prata (6,72% para 10,00%) e arroz (2,58% para 4,31%).
Na outra ponta, puxaram o índice para baixo os itens shampoo, condicionador e creme (2,20% para -8,53%), gasolina (-1,06% para -0,48%) e etanol (-0,40% para -1,96%), seguidos por creme dental (-2,09% para -2,68%) e desodorante (-5,48% para -1,89%).
IGP-M cai na 1ª prévia de janeiro
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) recuou 0,67% na primeira prévia de janeiro, após cair 0,26% na mesma leitura de dezembro, também informou nesta manhã a FGV. Nas aberturas, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) contraiu 1,03% em janeiro, ante queda de 0,34% em dezembro. O Índice Nacional de Custo da Construção Civil (INCC-M), por outro lado, avançou 0,22%, ante queda de 0,01%.
A inflação influi na decisão da política de juros do país. Uma alta acentuada pode indicar um redução no ritmo de cortes da taxa de juros, enquanto a redução do índice pode indicar cortes maiores, segundo especialistas.
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